Flamengo, meu tudo, meu dengo
meus filhos e netos, minha amada.
Contudo, com todos, sem ti, não sou nada;
mas, convosco, vosso ventre,
na jornada, longa estrada, FLAmém!
Campeão na terra, no mar, muito além,
sua história, mais que secular,
do mundo, um dos cinco clubes míticos;
também, o mais popular.
Autêntico, não se pode imitar;
mas, a muitos inspira,
transpira raça e magia.
Tanta fibra, quanta libra, está no hino;
me faz lembrar, que
acordar, todo dia, desde menino,
é o meu primeiro pensar.
Como sou grato, de poder Flamengar!
No Brasil, também, o mais invejado,
o mais cantado, decantado, enaltecido;
como na música:
“o mais querido tem Zico, Adílio e Adão”;
tinha “Rubens, Dequinha e Pavão”.
Não só quem viu
sabe a força da Nação;
que, Rubro-Negra, é pleonasmo,
tanto quanto o Manto,
que já se sabe sagrado,
de tanto que não é segredo.
É a nossa 2ª pele,
aquele que a veste, não teme,
desconhece o medo;
pois, no nosso enredo,
apesar de alguns percalços,
há de prevalecer a glória
que os livros contam e ainda vão contar;
pois, o futuro, alicerce no passado,
preme o presente a conquistar, o mundo, de novo.
E o verdadeiro time do povo,
de todas os gêneros, cores, credos e raças
amores eternos, nunca efêmeros,
vai conquistando taças e massas,
edificando a sua história.
SRN,
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