terça-feira, 31 de março de 2015

O Sol e os Satélites


Participava de uma comunidade, Flamengo x Vasco, do finado Orkut; como sempre tive um lado "poeta", vez por outra, eu o utilizava pra sacanear os sofredores vascaínos, tais como Daviadson, vulgo Saco de Merda, o indígena Rodrigay Xavierda, o CHupa-Cabra, o "intertido" Klebicha, o "casal 24", marKUzão e Sereya e tantos outros sofredores viceínos.
Assim é que escrevi esse tema falando sobre a disparidade entre o Flamengo e os pretensos rivais, penso que em 2005 ou 06; no Rio, éramos tetra-tri e o vice ainda seria bi-rebaixado no Brasileirão, como já sabemos; por isso, o slogan favorito dos secundinos: "o sofrimento não pode parar”!
Deixei, no poema, a simbologia utilizada naquela rede social para negritar ou mudar as cores das letras e/ou palavras.

Ao [b]Flam[/b][b][red]engo[/red][/b], a luz;
aos demais, a cruz.
Nasci rubro-negro,
graças aos deuses;
por isso, me alegro,
somos felizes.
Cor, sexo, raça
não fazem distinção
ao clube de massa
de maior dimensão do país.
És do povo e da elite.
És o sol!
Os satélites giram
ao seu redor,
sem brilho, [b]sem nome[/b],
coadjuvantes do maior;
já sabem de cor.
Por seres mais forte
e mais querido,
não temas a morte.
[b]Não contes com a sorte,
és mais temido,
se pareces sem norte.[/b]
Assim foi lido
o teu passado,
que é o presente construído
e alicerçado pro futuro.
Quando li
sobre o primeiro tri,
do argentino Valido,
do gol válido
e do craque Zizinho,
do drilble, do passe
e do desatino;
quase vi o Dida,
camisa dez,
chegar ao destino
do 2º tri.
Percebi, no 3º tri ,
do Deus Zico
e do Deus da Raça,
que a grande graça
é a agonia do orgasmo;
sofrer pelo prazer
de ser o macho.
Então, sublimei
no mágico tetra-tri,
quando vi
o gol antológico
do sérvio Pet.
Foi quando percebi
a cronologia
da imensa paixão
que é ser e estar
[b]preto[/b] e [b][red]vermelho[/red][/b],
acima de qualquer
ato ou palavra;
mesmo na dor,
que parece sem fim,
surge, de novo, a luz
e o que me seduz
é saber que nada,
nada neste mundo
é maior que o
o amor que sinto por ti,
[b]Flam[/b][b][red]engo[/red][/b]
e pelos meus filhos.
Está no meu sangue,
[b]rojo[/b] e [b][red]nero[/red][/b].
Por isso tudo, digo:
"muito obrigado, Senhor!"

SRN,

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