segunda-feira, 29 de agosto de 2016

ManCuéllar


A assistência que o colombiano Cuéllar deu para o Cirino fazer o 2° gol, na vitória sobre o Coritiba; o Márcio Araújo poderia nascer três vezes que não obteria êxito, em quantas tentativas (e erros) tivesse; houve, até, um comentarista que falou isso e eu assino embaixo.
Mancuello jogou e Alan Patrick também; isso, geralmente, não funciona; não, que não sejam dois bons meias; mas, pelo fato do 2°, apesar do grande talento, ser um "peladeiro", um meia-direita indisciplinado taticamente, que invade o espaço ocupado pelo argentino, quando ambos jogam; este, 2° volante e meia-esquerda; que, além da inegável categoria, responde bem às solicitações técnicas estabelecidas; é o dito enganche clássico portenho.
O fato é que, no jogo seguinte contra o Santos, ManCuello e Cuéllar, ManCuéllar, de novo, estavam no banco, em jogo extremamente favorável, com diversas ausências dos principais jogadores do time santista e jogando em Cuiabá, torcida 90% rubro-negra, apesar do mando de campo ser do adversário.
No fim, um 0x0 frustrante, pênalti não marcado ao final, claríssima mão na bola e diversas chances de gol; as principais, nos últimos quinze minutos, quando Mancu e Adryan entraram em campo.
Cirino até entrou bem, contrariando as minhas expectativas e corroborando com a teoria do Zé Ricardo; mas, quando o ponteiro se machucou, ainda na metade do 1° tempo, penso que seria o momento de colocar o argentino e tirar o Chiquinho, deslocando o Éverton para a lateral esquerda, posição em que foi campeão brasileiro, em 2009; mas, o Zé foi incapaz de enxergar a fragilidade defensiva do nosso lado esquerdo.
Isso, mesmo com o Patrick em campo; pois, velocidade sem talento, leia-se Fernandinho, não funciona.
Enfim, veio o jogo e grande vitória sobre o Atlético PR, com golaço do Mancu; que, face aos últimos minutos jogados no embate anterior, contra o time paulista, ganhou a titularidade.


Tenho que enfatizar a boa jogada anterior do Fernandinho, que assistiu ao argentino, num lapso isolado de brilhantismo, creio, do ponteiro.
Mancu foi ovacionado quando substituído pelo Cuéllar; mas, por que os dois não podem jogar juntos?
Sofremos uma derrota, quem sabe, inexplicável para o campeão brasileiro de 87, da “Série B”, claro; numa 1ª semana longa de intervalo entre estes dois jogos, com resultado frustrante ao final deste 2° final de semana, onde poderíamos até chegar à liderança; mas, uma péssima atuação coletiva acabou com as expectativas de G1.
Como torcedores, ficamos sem entender, ainda, por que o Márcio Araújo é titular e o Cuéllar, reserva e por qual motivo o Mancuello, em menor escala, também “sofre” com essa “perseguição” do Zé; ainda que, eventuais jogos mal jogados aconteçam, inapelavelmente.
O fato é que no jogo contra o (Sport Club) Recife, que ontem jogou contra o (Sport Club) Internacional; Guerrero, reclamão e William Arão foram suspensos pelo 3° cartão amarelo e não jogariam contra o Grêmio; certamente, estas ausências e a derrota para o clube pernambucano geraram um “prejuízo” financeiro elevado; de fato, com receita bem inferior à expectada para a estreia do craque Diego.
Esta derrota foi incontestável; mas, não esperada e soma-se a outras perdas de pontos que poderão fazer falta ao final do campeonato; espero que não!
Contra os gaúchos, após outra interminável semana, grande vitória, apesar do Márcio Araújo e agora, do Gabriel, opção tática do Zé para um 4-3-3; já que, aparentemente desistira do Cirino e do Fernandinho.
Vitória por 2x1, gols de Damião, muito bem e Diego, boa estreia, com o LD demonstrando que poderia fazer dupla com o Guerrero, por terem características distintas; este, sai mais da área, faz muito bem o pivô e o camisa 18, em homenagem ao Obina, com maiores presença de área e porte físico; pena que o golaço de bicicleta tenha se transformado em gol de pênalti.
Mancu só entrou aos 34 do 2° tempo, em substituição ao craque da camisa 35 e Cuéllar, de novo, ficou no banco.
Enfim, graças a Deus que o Jorge voltou, depois de longo afastamento; “Chikingunha", não, "pelamordedeus”...
Então, vem o jogo da Sula e o time sofre uma derrota humilhante, por 4x2 para o Figueirense; com a seguinte escalação e posteriores alterações: Paulo Victor; Rodinei, Donatti, Juan e Chiquinho; Cuéllar (Ronaldo), Willian Arão, Alan Patrick e Mancuello (Adryan); Cirino (Fernandinho) e Guerrero.
Olhando o time, imaginamos, até, um bom resultado (também pensei desta forma); mas, o goleiro e a zaga, totalmente fora de ritmo, entregaram a “paçoca”; assim, numa oportunidade futura, uma mescla, tipo 50/50, seria mais apropriada.
A atuação do ex-zagueiro do Rosário Central me fez lembrar, na hora, do Erazo e do WeLIXOn e mais remotamente, do Itamar.
Com perdão do trocadilho, foi um Donattivo para o He-Man; que, nem precisaria de tanta força para fazer o “hat-trick”.
O escorregão foi uma fatalidade, certamente; mas, os três gols de bola aérea, sendo um anulado (dois do Rafael Moura e outro do Marquinhos); foram péssimos para a nossa memória recente de sofrimento com bolas alçadas na área; claro, também, pela presença do goleiro reserva, PV, que não pode e não deve mais assumir a titularidade da meta rubro-negra.
Que saudade do Bruno Sousa, quando era ¨humano"; enfim, ainda bem que temos o Muralha.
Vejam que, no jogo, Mancuello e Cuéllar foram substituídos; o colombiano; de fato, foi o único que se salvou nesta derrota acachapante; ainda assim, foi substituído pelo promissor Ronaldo.
Lamentavelmente, os adeptos do “Caramujo” devem ter pensado na extrema importância deste jogador medíocre, que permanece titular; até quando, Zé?
Ontem, uma luz, grande vitória sobre a Chapecoense; apesar, de novo, do Márcio Araújo e do Gabriel.
Sim, no 2° tempo, com a entrada de Damião e Mancuello; saindo Gabriel e Éverton, que balançou a cabeça negativa e discretamente quanto à sua saída; no final, Diego sai e entra Cuéllar.
Vimos, então, que a dupla Guerrero e Damião funcionou perfeitamente; ambos souberam se posicionar em campo, nunca disputando os mesmos ou a mesma bola e executaram jogadas muito boas.
Como no jogo contra o Grêmio, Damião (de pênalti) e Diego fizeram gols também contra a Chapecoense e ainda teve o 3°, do Mancuello, com grande participação do ex-jogador do Internacional; enfim, um golaço, em chute de três dedos, que um jogador canhoto comum chutaria de “peito-do-pé” e isolaria a bola para a lateral; uma linda trivela na "gaveta" superior do goleiro.
Penso que na parte final do jogo, tínhamos o time quase ideal, com os reservas; o meu, num 4-4-2, seria:


Alex Muralha (Paulo Victor);
Pará (Rodinei), Réver (Juan), Rafael Vaz (Donatti) e Jorge (Éverton);
Cuéllar (M. Araújo), W. Arão (Patrick), Mancuello (Ederson) e Diego (Adryan);
Damião (Cirino) e Guerrero (Vizeu).
4ª-feira, revanche contra o Figueirense, onde esperamos passar de fase na Sulamericana; depois, dois jogos importantes contra a Ponte, “em casa”, Cariacica, ES e Vitória, em Salvador; prévias de um grande duelo contra o Palmeiras, na casa deles, no próximo dia 14 de setembro e de uma nova partida contra o Figueirense, já pela 26ª rodada do Brasileirão; de novo no estádio Kléber Andrade.

SRN,

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Flamengando


Conjugando o verbo flamengar, claro, não é da 2ª, nem da 3ª; mas, da 1ª conjugação; ou seja, os termos que se apresentam sintetizam palavras cujo dinamismo contêm noções de ação e de estado, tais como vivenciar, lutar, sofrer, sorrir e chorar; enfim, como no hino, vencer, vencer, vencer e mover-se por uma paixão torrente e indescritível.
Assim, no presente do infinitivo, deixando de lado outros tempos e modos verbais, temos: “eu flamengo, tu flamengas, ele flamenga, nós flamengamos, vós flamengais, eles flamengam”!!!
Flamengando, então, recordo a versão (letra) criada, creio, pela Torcida Jovem do Flamengo em 1969/70, para a melodia Bahia de Todos Os Deuses, que fez muito sucesso no Mario Filho, o velho Maraca, àquela época e que pude cantar, presencialmente, algumas vezes, mesmo sem ser membro da Jovem.


Flamengo de Todos os Deuses


Flamengo, os meus olhos estão brilhando,

meu coração palpitando, de tanta felicidade.
Tens na torcida uma força sem igual,
meu glorioso Flamengo, cada jogo uma vitória, cada vitória um carnaval.


Preto velho já dizia, meninada:

“existe um time que sacode a arquibancada”.
Sua história, sua glória, seu nome é tradição;
meu maior prazer é ver o Mengo campeão.


Sou Urubu; mas, não faz mal;

sou do clube mais querido, aquele que faz vibrar.
Time consagrado pelo povo e a charanga a tocar.


Bola pra frente, lá na Gávea é assim;

na vitória ou na derrota, sou Flamengo até o fim, ô...
Sou Flamengo sim, pra toda vida.

Zumzumzum, zumzumzum, a torcida quer mais um (bis).
Flamengo, Flamengo...
SRN,

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Flamengo x Corinthians


Na minha adolescência, flamenguista desde sempre, simpatizava  e torcia, também, pelo sucesso local, claro, do Corinthians; por ser, tal e qual, o nosso Flamengo, um time do povo, de muita garra e menor talento técnico.
Àquela época, sofríamos com o Botafogo de Gérson, oriundo da base rubro-negra, Roberto, Jairzinho, Paulo Cézar Caju, além de outros craques; por outro lado, os alvinegros paulistanos não tinham, sequer, a menor chance contra o brilhante Santos de Pelé e Coutinho.
Assim, a identificação era imediata, dois clubes de grande torcida versus dois alvinegros de maior competência; porém, com o decorrer do tempo, recrudesceu a intenção do clube do Parque São Jorge de mais do que igualar-se, ser superior ao nosso incomparável rubro-negro.
Nos anos 80, esta manifesta vontade vem explicitada na revista Placar, número 611, de 5/fev/1982, link abaixo, com capa e reportagem nas páginas 12 a 17, sobre esse desejo antigo e frustrado de ser o que NUNCA SERÁ!!!
https://books.google.com.br/books?id=D_36tNhJpoQC&printsec=frontcover&rview=1&source=gbs_ge_summary_r&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false

De fato, o passado histórico e o momento presente do Flamengo, não só do futebol; mas, nas principais modalidades esportivas, como basquete, remo, atletismo, vôlei, natação e outros demonstram uma incontestável superioridade rubro-negra e a projeção para um futuro próximo é extraordinária; embora não possamos ignorar as conquistas do futebol corinthiano, em seguida à queda para a Série B, em 2007, com retorno à Série A, no ano seguinte; por mudança de liderança interna, com forte apoio político e financeiro fora dos gramados.
Assim, gradativamente, começou a ter grande sucesso; inclusive, conseguiu reverter o retrospecto nos confrontos, que nos era favorável até a década passada; então, muito por isso, o fez e o faz repensar, novamente, ser maior que o FLAMENGO.
De fato, "favorecimentos" já ocorriam pouco antes, pois, a conquista do Brasileirão de 2005 teve apoio da MSI, Media Sports Investment, com o seu principal dirigente, Kiavash Joorabchian ou simplesmente,  Kia, empresário anglo-iraniano, envolvido em várias ilicitudes internacionais; foi o mesmo que possibilitou a contratação de grandes craques como Nilmar, Carlos Alberto, Tévez e outros.
Isso, além do escândalo das arbitragens, "A MÁFIA DO APITO", que causou a anulação de onze partidas, duas das quais do time paulista; onde, inicialmente, havia perdido os dois jogos e na nova configuração, ganharam uma e empataram a outra, ou seja, quatro pontos a mais; lembrando que, em jogo posterior (não anulado) contra o Internacional, o time gaúcho foi descaradamente subtraído, com pênalti não marcado e expulsão de jogador colorado Tinga, por SIMULAÇÃO QUE NUNCA HOUVE.
https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2005/11/20/ult59u97902.jhtm
Porém, para o nosso adversário, nos dias atuais, se a Lava Jato, efetivamente, chegar ao clube do estádio de Itaquera, já era; tanto para os políticos, quanto para os empresários e dirigentes envolvidos.
Provavelmente, já chegou; mas, os fatos ainda não foram “escancarados”; desta forma, as muitas benesses recebidas pelo Timão, aparentemente, cessaram e agora, ao pé da letra, eles estão pagando o “PaTo”.
São as duas maiores torcidas do Brasil, com grandes investidores; porém, estamos, inquestionavelmente, em situação estável econômica e financeira bem superior; dívidas sendo negociadas e amortizadas com muita competência e pela prima vez em décadas, temos a projeção, ao final de 2016, de um valor menor que a unidade do cociente da dívida líquida pela receita bruta, ver link a seguir:
http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/olhar-cronico-esportivo/post/balancete-do-flamengo-confirma-reducao-da-divida-e-situacao-de-liquidez.html
Contrariamente ao rival, que, apesar de bons faturamentos e após o bônus; leia-se "Arena Corinthians", tem muita dificuldade em lidar com o ônus resultante da construção e superfaturamento do estádio pela Construtora contratada, com aval e fortíssima interferência do ex-PresidenTe da República, Lulla, PeTralha e confesso torcedor do Sport Club Corinthians PaulisTa; além do fato que, até o presente momento, os direitos de imagem, "Naming Rights", ainda não foram negociados; claro, qual companhia renomada quer ter o próprio nome associado à tal situação, claramente, escusa?
A inveja é uma merda, mas, dizer que não nos importamos com os invejosos, não seria verdadeiro; os olhos de lá estão sempre voltados para cá; isso, de fato, incomoda, claro; o grande clube paulistano, do maior e mais progressista estado do país, da maior e mais populosa metrópole da América Latina, não pode ser menor que ninguém; mas, é, simples, assim.
Também e com bastante frequência, o Araque @10Neto; sim, o "Craque Nato” é o Zico e o corinthiano bem sabe disso, ele, o mais insuporrrtável dos cronistas (não jorrrnalistas) esporrrtivos do Brasil (também penso assim e não sou só eu quem digo isso) fala da nossa suposta torcida terrrceirizada; esquecendo, dos muitos paranaenses do norrrte e do oeste, que torcem pro Londrina, pro Maringá, pro Cascavel e pro Timão; dos matogrossenses e dos alagoanos, pro Comercial e pro Asa de Arapiraca e em outros locais do Brasil afora; porém, a grande pujança da sua torcida é local, regional, o Flamengo é, única e verdadeiramente, um clube nacional.
Ele também se esqueceu desse twitter...
Tampouco desconhece ou se faz de desentendido, quanto aos clubes míticos mundiais, citados pela FIFA; dos quais, na América do Sul, apenas Flamengo e Boca Juniors fazem parte dessa seleta lista.
Recentemente, um jornalista, de fato, assumidamente torcedor do time paulista, perguntou ao repórter inglês da BBC, Tim Vickery: “qual o maior time do Brasil”?
Este respondeu, na lata, FLAMENGO e de forma histórica, pela ação visionária do então presidente José Bastos Padilha; pois, em meados dos anos 1930, trouxe para o time de futebol, os três maiores jogadores negros do Brasil, Domingos da Guia, " O Divino Mestre", Fausto dos Santos, "A Maravilha Negra" e principalmente, Leônidas da Silva, "O Diamante Negro"; possibilitando, assim, a realização de várias excursões pelo Brasil, com jogos, prévias e demais detalhes amplamente divulgados pelo Jornal dos Sports, comandado por Mario Filho, cunhado do então principal dirigente do clube; além, claro, da implantação do brilhante projeto "Futura Geração Flamenga", tudo detalhado no arquivo abaixo:
http://www.encontro2010.rj.anpuh.org/resources/anais/8/1276186450_ARQUIVO_RenatoSoaresCoutinho-Anpuh.pdf
Certamente, o Rio de Janeiro sendo, à época, a capital federal, com forte penetração da rádio em todos os lares brasileiros, nos “quatro cantos do país”, também contribuiu e muito para a consolidação da maior marca do Brasil, FLAMENGO; assim, não haveria outra resposta a dar ao comentarista/torcedor @andrizek; que, de tão desconcertado, falou do Santos de Pelé, do São Paulo, não citando o “seu” Timão, pra não dar “bandeira” e acabou levando outro toco!
O link, a seguir, demonstra isso: 
O Flamengo tem mais de 120 anos, sempre na 1ª divisão e juntamente com o Real Madrid e o Barcelona, são as únicas associações esportivas que detêm os títulos de campeão mundial de futebol e basquete; ou seja, não é pra qualquer um!
O Flamengo é fonte de inspiração para a composição de centenas de músicas, mais de mil (número muito superior a qualquer outra agremiação esportiva do país) que citam o clube e seus grandes ídolos, nenhum outro time inspirou tantos autores.
Também, para a origem de diversos clubes de várias partes do mundo: 
Por falar em cover, em contra-partida ao Flamengo, o clube paulista tem origem no time inglês, Corinthianque excursionava pelo Brasil; em ago/set de 1910, com grande sucesso; os fundadores, provavelmentem ao observarem textos em jornais da época, onde estaria escrito “Corinthian’s Team”; retiraram o apóstrofo, por inadequação ou por suposição de erro gráfico; então, ao proporem a fundação do time paulistano, surge o nome Corinthians.
Claro que, hoje, o “filho” tornou-se muito maior que o “pai” e também gera outros herdeiros.
E falando em cronologia, vejamos o Flamengo histórico; eis a minha seleção, num 4-2-3-1, com os reservas imediatos: Júlio César (Bruno), Leandro (Léo Moura), Domingos da Guia (Juan), Aldair (Mozer) e Júnior (Athirson); Carlinhos (Andrade) e Zizinho (Adílio); Dida (Tita), ZICO (Petković) e Romário (Sávio); Leônidas da Silva (Evaristo de Macedo). 
Alguns comentários:
1- Bruno, na reserva, pois, independente das questões pessoais que o envolvem, ele foi um dos grandes responsáveis pelo tri estadual 2007/08/09 e pelo Brasileirão 2009; mas, as conquistas de Júlio César foram maiores, pois, além dos títulos conquistados, este foi o "salvador" do time, em pífias campanhas na série A , evitando a queda, com inúmeras defesas em tantos jogos; além disso, o tempo de permanência e a sua raiz rubro-negra confirmam
a sua titularidade no FLAMENGO DE TODOS OS TEMPOS.
2- Dida, o maior, antes de Zico (ídolo do Galinho) e pela direita, para ter vaga nesse esquadrão de ouro rubro-negro, com Tita, na reserva.
3- Leônidas da Silva, o inventor da bicicleta, craque da Copa do Mundo de 1938, com Evaristo de Macedo, na reserva. 
4- Romário, pela forte identificação e histórico de 204 gols, em 240 jogos, com extraordinária média de 0,85; com Sávio, "O Anjo Loiro da Gávea", na reserva.
Escalando o “Timão”, teríamos, certamente, Domingos da Guia (citação mais abaixo); Rivellino, “despejado” pelo alvinegro e Marcelinho Carioca, o maior ídolo dos Gambás; que foi vendido pelo  Flamengo, em 1993, para "pagar o salário dos medalhões"; sendo ele, um dos dois grandes craques da safra rubro-negra gerada nos anos 1990; quando, inclusive, conquistamos a Copinha, eliminando o Corinthians, com uma sonora goleada, por 7x1, cinco gols de Djalminha, o outro protagonista daquela SeleMengo Júnior.
Este saiu do Flamengo, também em 93, logo após uma briga com o Renato Gaúcho, num Fla x Flu, pelo Torneio Rio-São Paulo; indo brilhar no Guarani, no Palmeiras e no La Coruña, da Espanha.
O vídeo, a seguir, relembra esta vitória memorável:


Mas, nessa seleção corinthiana, pode estar o Ronaldo Fenômeno, carioca e flamenguista declarado, que se recuperava na Gávea, no final de 2008, quando foi furtivamente sondado e “expatriado” pelo time do Parque São Jorge, tendo absoluto sucesso nos anos de 2009 e subsequentes, esportiva e “marketeiramente” falando.
Mas, independentemente dessa fortuidade; a grande falha, a incompetência, foi da nossa diretoria que não “segurou” o craque e ele que já carregava a pecha de trairagem; pois, trocara o Barcelona pelo Real Madrid e a Internazionale pelo Milan, agora era acusado de traidor por grande parte da torcida rubro-negra, sem esquecer que, covardemente, ele citou, também, a ladainha da terceirização da nossa torcida.
Enfim, a perda do Ronaldo, nos campos, para nós, não foi sentida; pois, 2009 foi um ano inesquecível, onde o Imperador superou o "Fenômeno"; pois, junto com o cracaço Petkovic, com o legítimo Ronaldo, o ídolo Angelim, com os ótimos laterais Leonardo Moura e Juan, com o goleiro Bruno pegando pênaltis decisivos; além dos demais jogadores, todos nos proporcionaram uma grande conquista, o Brasileirão daquele ano.
Inclusive, no ano seguinte, na Libertadores de 2010; mesmo com a pior campanha entre os dezesseis classificados, eliminamos, no “mata-mata”, o Corinthians; dono da maior pontuação, após derrota por 2x1 no jogo de volta, com defesaça de Bruno, em cobrança de falta do Chicão, nos momentos finais da partida; lembrando que, no jogo de ida, ganhamos de 1x0 no Maracanã; em seguida, fomos eliminados pela Universidade do Chile, em Santiago, jogo da fatídica cavada de pênalti do Vinicius Pacheco.
Voltando aos times da história, Baltazar, o Cabecinha de Ouro, concorreria com o Ronaldo pela camisa 9 e por sua longa trajetória no clube paulistano, com mais de 200 (duzentos) gols assinalados; creio que o primeiro seria o jogador desse time secular, ainda que a técnica do Fenômeno fosse mais apurada.
Também, como comparar Zé Maria e Vladimir com Leandro e Júnior, os maiores laterais de cada clube; não dá, né e mais: "quais seriam os outros jogadores desse hipotético timaço"? Só os corinthianos sabem!
Quanto a Sócrates e Casagrande, bons jogadores; que, também, posteriormente, jogaram pelo Flamengo; são idolatrados pela Fiel, muito mais pelo contexto da “Democracia Corinthiana” do que pela excelência futebolística; Sócrates, craque, um ou dois níveis acima do Casão; ambos passariam longe do escrete flamenguista.
Outro ponto: termos como Timão e Fiel são “patentes” deles; de fato, nenhum outro clube os utiliza; mas, Nação, Manto (Sagrado) e Favela, que sempre foram, imediatamente, identificados com o Flamengo; outros times “apoderam-se”, também; porém, após o uso destas palavras, há uma clara necessidade de se explicitar a origem; ao Flamengo, não; pois, já está intrínseco, seria um pleonasmo fazê-lo.
Na torcida de lá, até aparece uma faixa, “The Favela is Here”; querendo desdizer e reconsagrar o que já foi institucionalizado para os termos “Flavela” e "Favela", a torcida "favelada" do Fla.
Nos últimos tempos, eles começaram a “blasfemar” que o Flamengo era uma filial do Corinthians, ao citarem ex-jogadores que jogavam no Flamengo, tais como Felipe, Chicão, Wallace, Renato Abreu, Elias e até Emerson Sheik, André Santos e Liédson; que foram do Flamengo antes de serem do Corinthians e voltarem ao Mengão. 
Aliás, caminho inverso fez o Elias; neste caso, certamente, a conquista da Copa do Brasil pelo Flamengo, em 2013 fez crescer os olhos do rival; que, àquela altura, tinha mais “estrutura”; desta forma, trouxe de volta o 2° volante para brilhar no brasileirão de 2015, juntamente com Renato Augusto, outro craque oriundo da base rubro-negra.
Mas, a 1ª grande transferência entre os clubes foi a do Domingos da Guia, três vezes campeão carioca pelo Mengo (1939, 1942/3), comprado pelo Corinthians, em 1944, por 300 (trezentos) contos de réis (maior transação do Brasil, até então); depois, foram muitos, além dos já citados; assim, em relativa ordem cronológica, temos: Paulo Cezar Caju, Rondinelli, Souza, Íbson, Maldonado, Alessandro, Cristian, Adriano e Vágner Love; hoje eles têm Cristian, Willians, Camacho e Bruno Paulo; além do técnico Cristóvão Borges e o Flamengo, que já teve o Mano Menezes como treinador, tem o Guerrero, “tomado”, como falou o comentarista, do Corinthians, que já não tem aquele aporte financeiro para bancar o goleador peruano e também, o Willian Arão, “removido”, agora, do Botafogo.
Não é a instituição, que eu respeito, nem a maior parcela da sua grande torcida, 2ª do país; mas, alguns desses integrantes, os dirigentes inescrupulosos, que também já tivemos e muitos cronistas, bairristas e parciais, que estimulam essa disputa inglória; pois, "ISSO AQUI É FLAMENGO", o maior do BRASIL.

SRN,