A assistência que o
colombiano Cuéllar deu para o Cirino fazer o 2° gol, na vitória sobre o
Coritiba; o Márcio Araújo poderia nascer três vezes que não obteria êxito, em
quantas tentativas (e erros) tivesse; houve, até, um comentarista que falou
isso e eu assino embaixo.
Mancuello jogou e Alan
Patrick também; isso, geralmente, não funciona; não, que não sejam dois bons
meias; mas, pelo fato do 2°, apesar do grande talento, ser um
"peladeiro", um meia-direita indisciplinado taticamente, que
invade o espaço ocupado pelo argentino, quando ambos jogam; este, 2°
volante e meia-esquerda; que, além da inegável categoria, responde bem às
solicitações técnicas estabelecidas; é o dito enganche clássico portenho.
O fato é que, no jogo
seguinte contra o Santos, ManCuello e Cuéllar, ManCuéllar, de
novo, estavam no banco, em jogo extremamente favorável, com diversas ausências
dos principais jogadores do time santista e jogando em Cuiabá, torcida 90%
rubro-negra, apesar do mando de campo ser do adversário.
No fim, um 0x0 frustrante, pênalti não marcado ao final, claríssima mão na bola e diversas chances de gol; as principais, nos últimos quinze minutos, quando Mancu e Adryan entraram em campo.
No fim, um 0x0 frustrante, pênalti não marcado ao final, claríssima mão na bola e diversas chances de gol; as principais, nos últimos quinze minutos, quando Mancu e Adryan entraram em campo.
Cirino até entrou bem,
contrariando as minhas expectativas e corroborando com a teoria do Zé Ricardo;
mas, quando o ponteiro se machucou, ainda na metade do 1° tempo, penso que
seria o momento de colocar o argentino e tirar o Chiquinho, deslocando o
Éverton para a lateral esquerda, posição em que foi campeão brasileiro, em
2009; mas, o Zé foi incapaz de enxergar a fragilidade defensiva do nosso lado
esquerdo.
Isso, mesmo com o Patrick
em campo; pois, velocidade sem talento, leia-se Fernandinho, não funciona.
Enfim, veio o jogo e grande vitória sobre o Atlético PR, com golaço do Mancu; que, face aos últimos minutos jogados no embate anterior, contra o time paulista, ganhou a titularidade.
Enfim, veio o jogo e grande vitória sobre o Atlético PR, com golaço do Mancu; que, face aos últimos minutos jogados no embate anterior, contra o time paulista, ganhou a titularidade.
Tenho que enfatizar a boa
jogada anterior do Fernandinho, que assistiu ao argentino, num lapso isolado de
brilhantismo, creio, do ponteiro.
Mancu foi ovacionado
quando substituído pelo Cuéllar; mas, por que os dois não podem jogar
juntos?
Sofremos uma derrota, quem
sabe, inexplicável para o campeão brasileiro de 87, da “Série B”, claro; numa
1ª semana longa de intervalo entre estes dois jogos, com resultado frustrante
ao final deste 2° final de semana, onde poderíamos até chegar à liderança; mas, uma
péssima atuação coletiva acabou com as expectativas de G1.
Como torcedores, ficamos
sem entender, ainda, por que o Márcio Araújo é titular e o Cuéllar, reserva e
por qual motivo o Mancuello, em menor escala, também “sofre” com essa
“perseguição” do Zé; ainda que, eventuais jogos mal jogados aconteçam,
inapelavelmente.
O fato é que no jogo
contra o (Sport Club) Recife, que ontem jogou contra o
(Sport Club) Internacional; Guerrero, reclamão e
William Arão foram suspensos pelo 3° cartão amarelo e não jogariam contra o
Grêmio; certamente, estas ausências e a derrota para o clube pernambucano
geraram um “prejuízo” financeiro elevado; de fato, com receita bem inferior à
expectada para a estreia do craque Diego.
Esta derrota foi
incontestável; mas, não esperada e soma-se a outras perdas de pontos que
poderão fazer falta ao final do campeonato; espero que não!
Contra os gaúchos, após
outra interminável semana, grande vitória, apesar do Márcio Araújo e agora, do
Gabriel, opção tática do Zé para um 4-3-3; já que, aparentemente desistira do
Cirino e do Fernandinho.
Vitória por 2x1, gols de
Damião, muito bem e Diego, boa estreia, com o LD demonstrando que poderia fazer
dupla com o Guerrero, por terem características distintas; este, sai mais da
área, faz muito bem o pivô e o camisa 18, em homenagem ao Obina, com maiores
presença de área e porte físico; pena que o golaço de bicicleta tenha se
transformado em gol de pênalti.
Mancu só entrou aos 34 do
2° tempo, em substituição ao craque da camisa 35 e Cuéllar, de novo, ficou no
banco.
Enfim, graças a Deus que o
Jorge voltou, depois de longo afastamento; “Chikingunha", não,
"pelamordedeus”...
Então, vem o jogo da Sula
e o time sofre uma derrota humilhante, por 4x2 para o Figueirense; com a
seguinte escalação e posteriores alterações: Paulo Victor; Rodinei, Donatti,
Juan e Chiquinho; Cuéllar (Ronaldo), Willian Arão, Alan Patrick e Mancuello
(Adryan); Cirino (Fernandinho) e Guerrero.
Olhando o time, imaginamos, até, um bom resultado (também pensei desta forma); mas, o goleiro e a zaga,
totalmente fora de ritmo, entregaram a “paçoca”; assim, numa oportunidade
futura, uma mescla, tipo 50/50, seria mais apropriada.
A atuação do ex-zagueiro
do Rosário Central me fez lembrar, na hora, do Erazo e do WeLIXOn e mais remotamente, do
Itamar.
Com perdão do trocadilho,
foi um Donattivo para o He-Man; que, nem precisaria de tanta força para fazer o
“hat-trick”.
O escorregão foi uma
fatalidade, certamente; mas, os três gols de bola aérea, sendo um anulado (dois do
Rafael Moura e outro do Marquinhos); foram péssimos para a nossa memória
recente de sofrimento com bolas alçadas na área; claro, também, pela presença
do goleiro reserva, PV, que não pode e não deve mais assumir a titularidade da
meta rubro-negra.
Que saudade do Bruno Sousa, quando era ¨humano"; enfim, ainda bem que temos o Muralha.
Vejam que, no jogo,
Mancuello e Cuéllar foram substituídos; o colombiano; de fato, foi o único que
se salvou nesta derrota acachapante; ainda assim, foi substituído pelo
promissor Ronaldo.
Lamentavelmente, os
adeptos do “Caramujo” devem ter pensado na extrema importância deste jogador
medíocre, que permanece titular; até quando, Zé?
Ontem, uma luz, grande
vitória sobre a Chapecoense; apesar, de novo, do Márcio Araújo e do Gabriel.
Sim, no 2° tempo, com a
entrada de Damião e Mancuello; saindo Gabriel e Éverton, que balançou a cabeça
negativa e discretamente quanto à sua saída; no final, Diego sai e entra
Cuéllar.
Vimos, então, que a dupla
Guerrero e Damião funcionou perfeitamente; ambos souberam se posicionar em
campo, nunca disputando os mesmos ou a mesma bola e executaram jogadas muito
boas.
Como no jogo contra o
Grêmio, Damião (de pênalti) e Diego fizeram gols também contra a Chapecoense e
ainda teve o 3°, do Mancuello, com grande participação do ex-jogador do
Internacional; enfim, um golaço, em chute de três dedos, que um jogador canhoto
comum chutaria de “peito-do-pé” e isolaria a bola para a lateral; uma linda
trivela na "gaveta" superior do goleiro.
Penso que na parte final
do jogo, tínhamos o time quase ideal, com os reservas; o meu, num 4-4-2, seria:
Alex Muralha (Paulo Victor);
Pará (Rodinei), Réver (Juan), Rafael Vaz (Donatti) e Jorge (Éverton);
Cuéllar (M. Araújo), W. Arão (Patrick), Mancuello (Ederson) e Diego (Adryan);
Damião (Cirino) e Guerrero (Vizeu).
4ª-feira, revanche contra o Figueirense, onde esperamos passar de fase na Sulamericana; depois, dois jogos importantes contra a Ponte, “em casa”, Cariacica, ES e Vitória, em Salvador; prévias de um grande duelo contra o Palmeiras, na casa deles, no próximo dia 14 de setembro e de uma nova partida contra o Figueirense, já pela 26ª rodada do Brasileirão; de novo no estádio Kléber Andrade.
SRN,