Conjugando
o verbo flamengar, claro, não é da 2ª, nem da 3ª; mas, da 1ª conjugação; ou seja, os
termos que se apresentam sintetizam palavras cujo
dinamismo contêm noções de ação e de estado, tais como vivenciar, lutar, sofrer,
sorrir e chorar; enfim, como no hino, vencer, vencer, vencer e mover-se por uma
paixão torrente e indescritível.
Assim, no
presente do infinitivo, deixando de lado outros tempos e modos verbais, temos:
“eu flamengo, tu flamengas, ele flamenga, nós flamengamos, vós flamengais, eles
flamengam”!!!
Flamengando,
então, recordo a versão (letra) criada, creio, pela Torcida Jovem do Flamengo
em 1969/70, para a melodia Bahia de Todos Os Deuses, que fez muito sucesso no Mario
Filho, o velho Maraca, àquela época e que pude cantar, presencialmente, algumas
vezes, mesmo sem ser membro da Jovem.
Flamengo de Todos os Deuses
Flamengo, os meus olhos estão brilhando,
meu coração palpitando, de tanta felicidade.
Tens na torcida uma força sem igual,
meu glorioso Flamengo, cada jogo uma vitória, cada vitória um carnaval.
Preto velho já dizia, meninada:
“existe um time que sacode a arquibancada”.
Sua história, sua glória, seu nome é tradição;
meu maior prazer é ver o Mengo campeão.
Sou Urubu; mas, não faz mal;
sou do clube mais querido, aquele que faz vibrar.
Time consagrado pelo povo e a charanga a tocar.
Bola pra frente, lá na Gávea é assim;
na vitória ou na derrota, sou Flamengo até o fim, ô...
Sou Flamengo sim, pra toda vida.
Zumzumzum, zumzumzum, a torcida quer mais um
(bis).
Flamengo, Flamengo...
SRN,
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