Na minha
adolescência, flamenguista desde sempre, simpatizava e torcia, também, pelo
sucesso local, claro, do Corinthians; por ser, tal e qual, o nosso
Flamengo, um time do povo, de muita garra e menor talento técnico.
Àquela época,
sofríamos com o Botafogo de Gérson, oriundo da base rubro-negra, Roberto, Jairzinho,
Paulo Cézar Caju, além de outros craques; por outro lado, os alvinegros paulistanos não
tinham, sequer, a menor chance contra o brilhante Santos de Pelé e Coutinho.
Assim, a
identificação era imediata, dois clubes de grande torcida versus dois
alvinegros de maior competência; porém, com o decorrer do tempo, recrudesceu a
intenção do clube do Parque São Jorge de mais do que igualar-se, ser superior
ao nosso incomparável rubro-negro.
Nos anos 80, esta manifesta vontade vem explicitada na revista Placar, número 611, de 5/fev/1982, link abaixo, com capa e reportagem nas páginas 12 a 17, sobre esse desejo antigo e frustrado de ser o que NUNCA SERÁ!!!
Nos anos 80, esta manifesta vontade vem explicitada na revista Placar, número 611, de 5/fev/1982, link abaixo, com capa e reportagem nas páginas 12 a 17, sobre esse desejo antigo e frustrado de ser o que NUNCA SERÁ!!!
De fato, o passado
histórico e o momento presente do Flamengo, não só do futebol; mas,
nas principais modalidades esportivas, como basquete, remo, atletismo, vôlei,
natação e outros demonstram uma incontestável superioridade rubro-negra e a projeção para um
futuro próximo é extraordinária; embora não possamos ignorar as conquistas do
futebol corinthiano, em seguida à queda para a Série B, em 2007, com
retorno à Série A, no ano seguinte; por mudança de liderança interna, com forte
apoio político e financeiro fora dos gramados.
Assim, gradativamente,
começou a ter grande sucesso; inclusive, conseguiu reverter o retrospecto nos
confrontos, que nos era favorável até a década passada; então, muito por isso,
o fez e o faz repensar, novamente, ser maior que o FLAMENGO.
De fato, "favorecimentos"
já ocorriam pouco antes, pois, a conquista do Brasileirão de 2005 teve apoio da
MSI, Media Sports Investment, com o seu principal dirigente, Kiavash Joorabchian ou
simplesmente, Kia, empresário
anglo-iraniano, envolvido em várias ilicitudes internacionais; foi o mesmo que possibilitou
a contratação de grandes craques como Nilmar, Carlos Alberto, Tévez e
outros.
Isso, além do escândalo das
arbitragens, "A MÁFIA DO APITO", que causou a anulação de onze partidas,
duas das quais do time paulista; onde, inicialmente, havia
perdido os dois jogos e na nova configuração, ganharam uma e empataram a
outra, ou seja, quatro pontos a mais; lembrando que, em jogo posterior (não anulado)
contra o Internacional, o time gaúcho foi descaradamente subtraído, com pênalti
não marcado e expulsão de jogador colorado Tinga, por SIMULAÇÃO QUE NUNCA HOUVE.
https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2005/11/20/ult59u97902.jhtm
Porém, para o
nosso adversário, nos dias atuais, se a Lava Jato, efetivamente, chegar ao
clube do estádio de Itaquera, já era; tanto para os políticos, quanto para os
empresários e dirigentes envolvidos.
Provavelmente,
já chegou; mas, os fatos ainda não foram “escancarados”; desta forma, as muitas
benesses recebidas pelo Timão, aparentemente, cessaram e agora, ao pé da letra,
eles estão pagando o “PaTo”.
São as duas
maiores torcidas do Brasil, com grandes investidores; porém, estamos,
inquestionavelmente, em situação estável econômica e financeira bem superior;
dívidas sendo negociadas e amortizadas com muita competência e pela prima vez
em décadas, temos a projeção, ao final de 2016, de um valor menor que a unidade
do cociente da dívida líquida pela receita bruta, ver link a seguir:
http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/olhar-cronico-esportivo/post/balancete-do-flamengo-confirma-reducao-da-divida-e-situacao-de-liquidez.html
Contrariamente
ao rival, que, apesar de bons faturamentos e após o bônus; leia-se "Arena
Corinthians", tem muita dificuldade em lidar com o ônus resultante da
construção e superfaturamento do estádio pela Construtora contratada, com aval
e fortíssima interferência do ex-PresidenTe da
República, Lulla, PeTralha e confesso torcedor do Sport Club Corinthians PaulisTa; além do fato que, até o
presente momento, os direitos de imagem, "Naming
Rights", ainda não foram negociados;
claro, qual companhia renomada quer ter o próprio nome associado à tal situação,
claramente, escusa?
A inveja é uma
merda, mas, dizer que não nos importamos com os invejosos, não seria
verdadeiro; os olhos de lá estão sempre voltados para cá; isso, de fato,
incomoda, claro; o grande clube paulistano, do maior e mais progressista estado
do país, da maior e mais populosa metrópole da América Latina, não pode ser
menor que ninguém; mas, é, simples, assim.
Também e com
bastante frequência, o Araque @10Neto; sim, o "Craque Nato” é o Zico e o corinthiano bem sabe
disso, ele, o mais insuporrrtável dos cronistas (não jorrrnalistas) esporrrtivos do Brasil (também penso assim e não sou só eu quem digo
isso) fala da nossa suposta torcida terrrceirizada; esquecendo, dos muitos paranaenses do norrrte e do oeste, que torcem pro
Londrina, pro Maringá, pro Cascavel e pro Timão; dos matogrossenses e dos
alagoanos, pro Comercial e pro Asa de Arapiraca e em outros locais do Brasil
afora; porém, a grande pujança da sua torcida é local, regional, o Flamengo é, única e
verdadeiramente, um clube nacional.Ele também se esqueceu desse twitter...
Tampouco desconhece ou se faz de desentendido, quanto aos clubes míticos mundiais, citados pela FIFA; dos
quais, na América do Sul, apenas Flamengo e Boca Juniors fazem parte dessa
seleta lista.
Recentemente,
um jornalista, de fato, assumidamente torcedor do time paulista, perguntou ao
repórter inglês da BBC, Tim Vickery: “qual o maior time do Brasil”?
Este respondeu, na lata, FLAMENGO e de forma histórica, pela ação visionária do então presidente José Bastos Padilha; pois, em meados dos anos 1930, trouxe para o time de futebol, os três maiores jogadores negros do Brasil, Domingos da Guia, " O Divino Mestre", Fausto dos Santos, "A Maravilha Negra" e principalmente, Leônidas da Silva, "O Diamante Negro"; possibilitando, assim, a realização de várias excursões pelo Brasil, com jogos, prévias e demais detalhes amplamente divulgados pelo Jornal dos Sports, comandado por Mario Filho, cunhado do então principal dirigente do clube; além, claro, da implantação do brilhante projeto "Futura Geração Flamenga", tudo detalhado no arquivo abaixo:
Este respondeu, na lata, FLAMENGO e de forma histórica, pela ação visionária do então presidente José Bastos Padilha; pois, em meados dos anos 1930, trouxe para o time de futebol, os três maiores jogadores negros do Brasil, Domingos da Guia, " O Divino Mestre", Fausto dos Santos, "A Maravilha Negra" e principalmente, Leônidas da Silva, "O Diamante Negro"; possibilitando, assim, a realização de várias excursões pelo Brasil, com jogos, prévias e demais detalhes amplamente divulgados pelo Jornal dos Sports, comandado por Mario Filho, cunhado do então principal dirigente do clube; além, claro, da implantação do brilhante projeto "Futura Geração Flamenga", tudo detalhado no arquivo abaixo:
http://www.encontro2010.rj.anpuh.org/resources/anais/8/1276186450_ARQUIVO_RenatoSoaresCoutinho-Anpuh.pdf
Certamente, o
Rio de Janeiro sendo, à época, a capital federal, com forte penetração da rádio
em todos os lares brasileiros, nos “quatro cantos do país”, também contribuiu e
muito para a consolidação da maior marca do Brasil, FLAMENGO;
assim, não haveria outra resposta a dar ao comentarista/torcedor @andrizek; que, de tão
desconcertado, falou do Santos de Pelé, do São Paulo, não citando o “seu”
Timão, pra não dar “bandeira” e acabou levando outro toco!
O link, a
seguir, demonstra isso:
O Flamengo tem
mais de 120 anos, sempre na 1ª divisão e juntamente com o Real Madrid e o
Barcelona, são as únicas associações esportivas que detêm os títulos de campeão
mundial de futebol e basquete; ou seja, não é pra qualquer um!
O Flamengo é
fonte de inspiração para a composição de centenas de músicas, mais de mil
(número muito superior a qualquer outra agremiação esportiva do país) que citam
o clube e seus grandes ídolos, nenhum outro time inspirou tantos autores.
Também, para a origem de diversos clubes de várias partes do mundo:
Também, para a origem de diversos clubes de várias partes do mundo:
Por falar em
cover, em contra-partida ao Flamengo, o clube paulista tem origem no time
inglês, Corinthian, que excursionava pelo
Brasil; em ago/set de 1910, com grande sucesso; os fundadores, provavelmentem ao
observarem textos em jornais da época, onde estaria escrito “Corinthian’s Team”; retiraram o
apóstrofo, por inadequação ou por suposição de erro gráfico; então, ao proporem
a fundação do time paulistano, surge o nome Corinthians.
Claro que,
hoje, o “filho” tornou-se muito maior que o “pai” e também gera outros
herdeiros.
E falando em
cronologia, vejamos o Flamengo histórico; eis a minha seleção, num 4-2-3-1, com
os reservas imediatos: Júlio César (Bruno), Leandro (Léo Moura), Domingos
da Guia (Juan), Aldair (Mozer) e Júnior (Athirson); Carlinhos (Andrade) e Zizinho (Adílio); Dida (Tita), ZICO (Petković) e Romário
(Sávio); Leônidas da Silva (Evaristo de Macedo).
Alguns comentários:
1- Bruno, na
reserva, pois, independente das questões pessoais que o envolvem, ele foi um
dos grandes responsáveis pelo tri estadual 2007/08/09 e pelo Brasileirão 2009;
mas, as conquistas de Júlio César foram maiores, pois, além dos títulos conquistados, este foi o "salvador" do time, em pífias campanhas na série A , evitando a queda, com inúmeras defesas em tantos jogos; além disso, o tempo de
permanência e a sua raiz rubro-negra confirmam
a sua titularidade no FLAMENGO DE TODOS OS TEMPOS.
a sua titularidade no FLAMENGO DE TODOS OS TEMPOS.
2- Dida, o maior,
antes de Zico (ídolo do Galinho) e pela direita, para ter vaga nesse esquadrão de ouro
rubro-negro, com Tita, na reserva.
3- Leônidas da
Silva, o inventor da bicicleta, craque da Copa do Mundo de 1938, com Evaristo
de Macedo, na reserva.
4- Romário, pela
forte identificação e histórico de 204 gols, em 240 jogos, com extraordinária
média de 0,85; com Sávio, "O Anjo Loiro da Gávea", na
reserva.
Escalando o
“Timão”, teríamos, certamente, Domingos da Guia (citação mais abaixo); Rivellino, “despejado” pelo alvinegro e
Marcelinho Carioca, o maior ídolo dos Gambás; que foi vendido pelo
Flamengo, em 1993, para "pagar o salário dos medalhões"; sendo
ele, um dos dois grandes craques da safra rubro-negra gerada
nos anos 1990; quando, inclusive, conquistamos a Copinha, eliminando o
Corinthians, com uma sonora goleada, por 7x1, cinco gols de
Djalminha, o outro protagonista daquela SeleMengo Júnior.
Este saiu do
Flamengo, também em 93, logo após uma briga com o Renato Gaúcho, num
Fla x Flu, pelo Torneio Rio-São Paulo; indo brilhar no Guarani, no Palmeiras
e no La Coruña, da Espanha.
O vídeo, a seguir, relembra esta vitória memorável:
O vídeo, a seguir, relembra esta vitória memorável:
Mas, nessa seleção
corinthiana, pode estar o Ronaldo Fenômeno, carioca e flamenguista declarado,
que se recuperava na Gávea, no final de 2008, quando foi furtivamente sondado e
“expatriado” pelo time do Parque São Jorge, tendo absoluto sucesso nos anos de 2009
e subsequentes, esportiva e “marketeiramente” falando.
Mas, independentemente
dessa fortuidade; a grande falha, a incompetência, foi da nossa diretoria que
não “segurou” o craque e ele que já carregava a pecha de trairagem; pois,
trocara o Barcelona pelo Real Madrid e a Internazionale pelo Milan, agora era
acusado de traidor por grande parte da torcida rubro-negra, sem esquecer que,
covardemente, ele citou, também, a ladainha da terceirização da nossa torcida.
Enfim, a perda do Ronaldo, nos
campos, para nós, não foi sentida; pois, 2009 foi um ano inesquecível,
onde o Imperador superou o "Fenômeno"; pois, junto com o cracaço
Petkovic, com o legítimo Ronaldo, o ídolo Angelim, com os ótimos laterais Leonardo Moura e Juan, com o goleiro Bruno pegando pênaltis decisivos; além
dos demais jogadores, todos nos proporcionaram uma grande conquista, o
Brasileirão daquele ano.
Inclusive, no ano
seguinte, na Libertadores de 2010; mesmo com a pior campanha entre os dezesseis
classificados, eliminamos, no “mata-mata”, o Corinthians; dono da maior
pontuação, após derrota por 2x1 no jogo de volta, com defesaça de Bruno, em
cobrança de falta do Chicão, nos momentos finais da partida; lembrando que, no
jogo de ida, ganhamos de 1x0 no Maracanã; em seguida, fomos eliminados pela
Universidade do Chile, em Santiago, jogo da fatídica cavada de pênalti do
Vinicius Pacheco.
Voltando aos
times da história, Baltazar, o Cabecinha de Ouro, concorreria com o Ronaldo
pela camisa 9 e por sua longa trajetória no clube paulistano, com mais de 200
(duzentos) gols assinalados; creio que o primeiro seria o jogador desse time
secular, ainda que a técnica do Fenômeno fosse mais apurada.
Também, como
comparar Zé Maria e Vladimir com Leandro e Júnior, os maiores
laterais de cada clube; não dá, né e mais: "quais
seriam os outros jogadores desse hipotético timaço"? Só os
corinthianos sabem!
Quanto a
Sócrates e Casagrande, bons jogadores; que, também, posteriormente, jogaram
pelo Flamengo; são idolatrados pela Fiel, muito mais pelo contexto da
“Democracia Corinthiana” do que pela excelência futebolística; Sócrates, craque,
um ou dois níveis acima do Casão; ambos passariam longe do escrete
flamenguista.
Outro ponto:
termos como Timão e Fiel são “patentes” deles; de fato, nenhum outro clube os
utiliza; mas, Nação, Manto (Sagrado) e Favela, que sempre foram, imediatamente,
identificados com o Flamengo; outros times “apoderam-se”, também; porém, após o
uso destas palavras, há uma clara necessidade de se explicitar a origem; ao
Flamengo, não; pois, já está intrínseco, seria um pleonasmo fazê-lo.
Na torcida de
lá, até aparece uma faixa, “The Favela is Here”; querendo desdizer e
reconsagrar o que já foi institucionalizado para os termos “Flavela” e
"Favela", a torcida "favelada" do Fla.
Nos últimos
tempos, eles começaram a “blasfemar” que o Flamengo era uma filial do
Corinthians, ao citarem ex-jogadores que jogavam no Flamengo, tais como Felipe,
Chicão, Wallace, Renato Abreu, Elias e até Emerson Sheik, André Santos e
Liédson; que foram do Flamengo antes de serem do Corinthians e voltarem ao
Mengão.
Aliás, caminho inverso fez o Elias; neste caso, certamente, a conquista da Copa do Brasil pelo Flamengo, em 2013 fez crescer os olhos do rival; que, àquela altura, tinha mais “estrutura”; desta forma, trouxe de volta o 2° volante para brilhar no brasileirão de 2015, juntamente com Renato Augusto, outro craque oriundo da base rubro-negra.
Aliás, caminho inverso fez o Elias; neste caso, certamente, a conquista da Copa do Brasil pelo Flamengo, em 2013 fez crescer os olhos do rival; que, àquela altura, tinha mais “estrutura”; desta forma, trouxe de volta o 2° volante para brilhar no brasileirão de 2015, juntamente com Renato Augusto, outro craque oriundo da base rubro-negra.
Mas, a 1ª
grande transferência entre os clubes foi a do Domingos da Guia, três vezes
campeão carioca pelo Mengo (1939, 1942/3), comprado pelo Corinthians, em 1944,
por 300 (trezentos) contos de réis (maior transação do Brasil, até então); depois, foram
muitos, além dos já citados; assim, em relativa ordem cronológica, temos: Paulo
Cezar Caju, Rondinelli, Souza, Íbson, Maldonado, Alessandro, Cristian, Adriano
e Vágner Love; hoje eles têm Cristian, Willians, Camacho e Bruno Paulo; além do
técnico Cristóvão Borges e o Flamengo, que já teve o Mano Menezes como
treinador, tem o Guerrero, “tomado”, como falou o comentarista, do Corinthians,
que já não tem aquele aporte financeiro para bancar o goleador peruano e
também, o Willian Arão, “removido”, agora, do Botafogo.
Não é a
instituição, que eu respeito, nem a maior parcela da sua grande torcida, 2ª do país; mas, alguns desses
integrantes, os dirigentes inescrupulosos, que também já tivemos e muitos cronistas, bairristas e parciais, que estimulam essa disputa inglória; pois, "ISSO AQUI É FLAMENGO", o maior do BRASIL.
SRN,
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