Flamenguista
de coração, de corpo e alma;
de todas
as cores, de todas as raças;
de tantas
conquistas, incontáveis taças.
Sou
branco, sou negro, sou ameríndio,
sou cafuzo,
sou mameluco.
Sou Zico,
Leônidas da Silva e Zizinho;
sou Domingos
da Guia e Almir Pernambuquinho,
meu
conterrâneo, indo e voltando.
Ah! Eu tô
maluco...
Sim, de
vera, sou de Pernambuco, nato;
mas,
carioca de fato, de criação;
antes do
Distrito Federal, setentrional.
Mengo, de
Valido, Doval e Rondinelli,
que
encarnaram, vestiram a 2ª pele;
fora deles,
nada é igual ou mais autêntico
que a passagem
do hino,
que
aprendi a cantar; então, menino:
“Vencer, Vencer, Vencer;
Uma Vez Flamengo, Flamengo até Morrer!”
Aliás, mesmo
depois da morte;
pois, a
aura rubroenegrece e o espírito prevalece;
mas,
você, que não tem essa sorte de bem nascido,
privilégio
de quarenta milhões do “Mais Querido”, desista;
nem
tenta, pois, Nação, Favela e Manto Sagrado
não
precisam do pleonasmo
do nosso
intenso nome;
pois, já
são termos consagrados do e pelo CêRêFê;
como no
“ABC do Sertão”, do grande Gonzagão;
nordestinamente
falando.
Mas, o Rubro-Negro também é Norte, Sul, Centro-Oeste
e de
berço, Sudeste; então, capital do país.
Prestem
atenção: “nenhum clube nacional
tem tamanha
integração”!
Como
respondeu Flamengo, na lata, o jornalista inglês,
sobre qual
seria o maior clube do Brasil,
dizendo
os porquês ao atônito entrevistador,
um dos
inúmeros paulistas, mais anarquista que contestador.
Então:
“aceita, que dói menos”;
pois, o
que nos agiganta, vos amedronta;
o que nos
acalanta, vos consome.
Nada é
maior, nem nos afronta;
muito
menos, o sacrilégio
de atos e
palavras de menos validos,
inválidos
e invejosos.
A
História construiu essa dinastia,
cento e
vinte e um anos de glórias;
muito
mais vitórias; também, derrotas e empates;
enfim,
embates inesquecíveis
que a
memória nos conta.
Então,
sai da pista;
sou,
velocista; também, maratonista;
sou
elitista, Supremacista Rubro-Negro
de
atitude, íntegro;
de
completude, inteiro;
Pude e
posso escrever::
“Isso Aqui é Flamengo!”
SRN,
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