Caro Sr. PresidenTe do Clube de Regatas do Flamengo, (Eduardo
Bandeira de Melo, doravante, EBM; também, Mr. Mengoo (Mr. Magoo), em alusão ao famoso desenho animado da United Productions of America, criado em 1949;
claro; não, por intimidade e/ou por desrespeito, mas, por consagração pública
do acrônimo e da imagem do caricato personagem principal, Mr.
Quincy, um velho baixinho, careca e com deficiência visual.
Declaro, também, que sou “velho”, careca e uso óculos; diferentemente, "sou brasileiro, estatura mediana, gosto muito de fulana"...
Declaro, também, que sou “velho”, careca e uso óculos; diferentemente, "sou brasileiro, estatura mediana, gosto muito de fulana"...
Portanto, não há qualquer preconceito velado;
apenas, a questão da visão, no sentido interpretativo de “enxergar” os fatos e não criar inimigos como a imaginária
persona da ficção o fazia e o Senhor, também, pelo conhecimento das últimas
declarações e atos descabidos.
Enfim, tenho alguns questionamentos sobre as políticas
do clube, com respeito à gestão do futebol e outros aspectos inerentes; tal,
reforçado ao ouvir as suas palavras, após a triste derrota para o San Lorenzo;
termos estes, não muito diferentes de outros proferidos em ocasiões diversas de
derrotas, perdas de títulos.
Para mim, claro está e isso é “política”; há
um séquito de bajuladores, de IDiotizados manipulados
por ID’s, ditos Influenciadores Digitais, prontos a aplaudi-lo, em quaisquer
circunstâncias.
Nessa linha, também existem o “jornalixo” bairrista
anti-flamenguista e o jornalismo esportivo sério, de opiniões isentas;
que, na minha visão, os dois maiores representantes são o palmeirense
Paulo Vinicius Coelho, PVC, da Fox, quando não envolve o time dele,
comparativamente e o flamenguista Mauro Cezar Pereira, MCP, da ESPN; claro que
existem (?) outros bons e imparciais profissionais neste ramo.
Aliás, no Twitter, fui bloqueado pelo MCP;
creio que, por razões ideológicas; sou radicalmente anti-esquerdista, o que não
me parece ser o caso dele, nem o seu, Sr. PresidenTe; notadamente, após apoio ao candidato derrotado
à Prefeitura do Rio (que alívio!), Marcelo Freixo, do PSOL, que tem ligação partidária
com o seu irmão.
Devo tê-lo chamado de prepotente, o
comentarista; como assim o qualifico, EBM; mas, digo que, apontamos nos outros,
aquelas virtudes e/ou defeitos que mais reconhecemos em nós mesmos; assim, certamente,
em minha vida pessoal e profissional feri pessoas, por julgamentos, atos e/ou
palavras dos quais não percebi, enquanto os cometia.
Após o fatídico jogo, o jornalista MCP, bastante
emocionado, lhe fez colocações contundentes e realistas sobre o nosso time e o
Senhor, questionado, tomado de “fúria” controlada, falou como torcedor,
ofendido da suposta falsidade daqueles que o confrontam, que, “graças a Zico”,
existem; mas, como eu, não temos questões pessoais nenhuma contra o EBM; porque
somos todos Mengão, o Senhor também e queremos o melhor para a instituição
esportiva maior do Brasil; a questão é jurídica, CNPJ; não, física, CPF
(Cadastro do PresidenTe Flamenguista).
Desculpe, não posso perder a piada...
Assim, pergunto:
- o que o faz pensar que o Senhor, seus seguidores e seus aliados, são os Verdadeiros Rubro-Negros?
- por que eu, flamenguista de (quase) sessenta
anos, diria que seu contemporâneo e também, outros tantos torcedores, com
ideias próprias, todos os que não concordam com as suas palavras
e/ou ações, os que lhe enfrentam; seríamos os Falsos Rubro-Negros?
- onde existe a escala “Flamengômetro”, pra determinar que um RN é mais Flamengo que os demais?
Certa feita, o “Pofexô” disse que “vocês” não
entendem nada de futebol; concordo conceitual e parcialmente e explico que sou Engenheiro
Mecânico, mais voltado às áreas de Refrigeração e Ar Condicionado e tenho
encontrado muitos profissionais, sem formação especializada; mas, que têm a
prática, anos de experiência; assim, também podem e devem opinar, com
propriedade, se demonstrarem esta competência; o que não é o caso do Senhor, com a sua ingerência no futebol. Entretanto, minimamente, o que está faltando é uma gestão de pulso, uma liderança impositiva, que não concorde e não permita que o time
seja elogiado pelo treinador, após uma derrota; que não aceite tantas
desclassificações vexaminosas, por não jogarmos com “sangue nos olhos”!
Por isso, quanto ao time, faço mais perguntas
e afirmações:
- por que jogadores medíocres; no máximo,
regulares, como Márcio Araújo, Gabriel e Vaz, ainda são titulares?
- no caso do 1°, craques
como Mancuello, Cuéllar, Ronaldo e Rômulo estão, quase sempre,
disponíveis e MA, o Inominável, assim referido por elevado percentual da
torcida, penso que nem no banco deveria estar.
- por que o técnico não levou o Mancuello para
o jogo decisivo, quando o craque argentino conhece todas as armadilhas do local
e do adversário?
- em seu lugar, o inútil Gabriel; assim,
quando seria possível imaginar que esse “peladeiro” poderia fazer a função do
Diego ou ser útil pelas “beiradas”, como diz o treinador?
- por que, contra o CASLA, o Zé Ricardo não escalou o Éderson para essa função, comprovadamente recuperado física e tecnicamente?
- por que, contra o CASLA, o Zé Ricardo não escalou o Éderson para essa função, comprovadamente recuperado física e tecnicamente?
- quanto de “panela” existe, de fato, no
grupo; uma vez que o William Arão declarou, publicamente, que prefere o MA no
time; aquele que só joga pros lados ou pra trás; isso, porque se entende melhor
com ele, também, fora de campo?
- quanto disso tem influência no técnico Zé
Ricardo; inclusive, EBM, qual o tamanho da sua fala ao dizer que o MA é
excepcional jogador?
- por que a #Meu10Veste8, criada e/ou divulgada por um conhecido ID, quando a camisa do jogador
deveria ser, no máximo, a de torcedor?
- isso, se MA, de origem, for rubro-negro;
como verdadeiramente ocorre com o Pará; pois, a demonstração de desconhecimento
da dimensão e da pujança da Nação, foi declarada errônea e publicamente, mesmo
após quatro anos no clube; palavras estas que não serão apagadas, ainda que,
com publicação posterior, já emitida jornalisticamente e com indisfarçada
“doutrinação”.
- no caso do jogador oriundo do Bahia, ao
terminar o contrato vigente, recém-assinado, serão, ao final, sete anos de
“serviços prestados”, com rara atuação brilhante; até então, somente no 2x0
contra o Galo, na CB 2014 e alguns poucos bons jogos; assim, o conhecido
investidor e ex-dirigente do clube, tem influência na presença do craque(?) no
grupo; inclusive, como titular?
- Rafael Vaz, não o reputo como um mau
jogador; diria, até, que tem alguma qualidade, como domínio e toque de bola;
porém, falhou várias vezes, por displicência e/ou excesso de confiança, vide
Richarlison, Santiago Silva e outros; errando, também, por má colocação, por
exemplo, no gol de empate do San Lorenzo; diria que, pelas características
específicas, seria desejável como 1° volante; não, como zagueiro; certamente,
melhor que o inepto MA; mas, atrás dos outros já citados.
- tem obsessão por bater faltas; mas, não
enxerga a prioridade de outros batedores melhores qualificados emocional e
tecnicamente; mesmo que, em treinos, demonstre eficiência.
- pelo conjunto da obra, com o elenco atual, o
manteria no grupo, somente na reserva.
- entendo que há necessidade de “bancar” o
Damião, por conta de ligação com a Doyen (Cirino) para minimizar perdas;
inclusive, não foi um erro contratar o então atleticano do PR, a insistência é
que foi danosa; mas, o Felipe Vizeu está de fato, machucado, barrado ou
negociado?
- quanto ao Zé Ricardo, não aceito a
insistência dele em relação aos jogadores citados; inclusive, a sua gestão de
“bom moço”, com elogios desnecessários e/ou fora de hora, indicam a sua falta
de pulso, de comando e isso é materializado, por exemplo, nas ditas cobranças
de faltas do Vaz, nos jogos.
- apesar de criticá-lo muito por essas
preferências; talvez, esteja se submetendo a elas, por ser o lado mais fraco;
sem condições de negá-las; mas, não o vejo com características pessoais
importantes como a de ser um contestador, claro que, com embasamento técnico
para comprovar as suas hipóteses; acredito na visão do MCP, que ele seja um
técnico qualificado, mas, a aceitação da “panela” existente no grupo é
inadmissível.
- assim, tem qualidades, demonstra
conhecimentos; mas, para o “Ano Mágico” (qual e quando?), não é o treinador
ideal; enfim, se não houver mudanças, espero que ele “enxergue” essas
deficiências para termos, pelo menos, um semestre de magia, com a conquista da
Sulamericana (Palestino?), da Copa do Brasil e do Brasileirão.
- penso ser unânime a necessidade de reforços
pontuais: um goleiro (Júlio César ou Walter), um zagueiro (Gil ou Ânderson
Martins) e um meia-atacante (Éverton Ribeiro ou Tardelli).
- falando em liderança, qual o papel do Mozer
(grande ídolo) nessa gestão?
- e o Rodrigo Caetano, creio que a sua
discrição, na maior parte do tempo, demonstra passividade e falta de liderança,
exigidas numa gestão desse tipo e que não combinam com o Flamengo; inclusive,
são posturas que enxergo nos seus gestos e ações, EBM; pois ser chefe,
estar no comando, necessariamente, não é ser líder; é isso?
- por que, após a "saída" do Godinho e de forma não compatível, você assumiu a VP de futebol?
- por que, após a "saída" do Godinho e de forma não compatível, você assumiu a VP de futebol?
- então, PresidenTe, tenho feito críticas contundentes na FlaTT;
praticamente
não utilizo o Flacebook; porque sou
impaciente, não tenho “estômago” para argumentar com a “massa de manobra IDiotizada”; já tentou
convencer um PeTralha?
Por isso, do ponto-de-vista pessoal, entendo a
sua conduta; mas, o representante maior do Clube de Regatas do Flamengo não
pode se ressentir de questionamentos corretos, para muitos, quanto à gestão de
futebol.
Esse Flamengo que tanto nos orgulha, claro que
tem (ou não) a sua mão, na boa gestão administrativo-financeira do clube; mas,
nunca se esqueça, que tal só foi possível, graças à fundação, à base de sustentação,
ao “Quarteto Flamengástico” (Bap, Wallim, Tostes e Landim) e outros, com o apoio
irrestrito e incondicional de um tal Zico, Arthur Antunes Coimbra, ídolo maior
e incontestável da Nação; que, também, fez sérias críticas ao futebol,
sem citar nomes; mas, colocando, claramente, que há jogadores que não podem
vestir o Manto Sagrado; pois,
não o honram.
De novo, peço desculpas, EBM; mas, você, que
entrou “pela janela”, no final de 2012 e fez um bom trabalho, com a equipe montada pelo grupo original, no 1°
triênio, 2013/15; deveria, na reeleição, 2016/18, por questões de
princípios, ter cedido a vez ao grupo Verde, dissidente; mas, que continuou a ter apoio
do Zico.
Para mim e para muitos, EBM, a sua mais
lamentável falha; pois, caracteriza para o golpeado, um gesto de traição;
porém, acredite e eu sei que você sabe, o Flamengo é maior que isso tudo.
Uma breve historinha, em 1972, um sábado, na
Gávea, não lembro, exatamente, se pela manhã ou à tarde; assisti a um jogo
decisivo do campeonato carioca de juvenis; hoje seria o Sub-20, Flamengo 2x0
Vasco da Gama e o time era esse: Cantarelli; Nei, Jayme (o de Almeida),
Rondinelli e Vanderlei (o Luxa; então, com V e I); Léo e Geraldo (o
Assoviador); Dudu (irmão de Michila e Fio Maravilha), Fidélis (artilheiro do
campeonato, não vingou), Zico e Julinho (não era o Uri Gueller).
Este jogo, este fato não me faz mais ou menos
Flamengo que ninguém; também não cabe à Presidência do clube, quarenta e cinco
anos depois, a outorga, o direito de proclamar a si e aos seus seguidores
e aliados, como os Verdadeiros Rubro-Negros; creia, nós, que
questionamos dadas condutas e pensamentos, não somos e nunca seremos os Falsos Rubro-Negros; enfim, seríamos muito maiores se as suas vaidade e prepotência não
estivessem à frente das palavras e ações adjacentes; pois, o maior patrimônio
do flamengo é a Nação.
Outra historinha: antes disso, em 1967, morava
no bairro da Gávea, na rua Piratininga, 62; quase todos os dias, à tarde,
pegava ônibus e ia jogar futebol de salão; nada de futsal, na AABB, do qual era
sócio, por filiação.
Descia na parada da Ataulfo de Paiva, no
cruzamento com a Afrânio de Melo Franco; seguindo, então, por essa via, passando
pela favela da “Praia do Pinto” e em frente ao conjunto residencial Papa João
XXIII, bons e seguros tempos, acessava o clube, pelo portão secundário, sempre
cumprimentando o porteiro, Sr. Noventa Casimiro, que parecia, aos meus olhos de
garoto, Duzentos; mas, ele não está no Google!?
À noite, vindo do trabalho, BB, por vezes, meu
pai jogava sinuca com um médico do Flamengo, que também era sócio do clube
vizinho; este, certa vez, ao ver o meu “talento”, modestamente falando, na
quadra, levou-me para o CRF; então, treinei três ou quatro semanas seguidas e
pela minha idade, hoje, quase sex...agenário (nem comigo eu perco a
piada); penso que devo ter batido bola com Adílio e Júlio César; não sei, não
criei lembranças e para minha grande frustração, infelizmente, não aconteceu...
Antes que falem, nada de politicamente
correto, nada de racismo, tenho e sempre terei boas lembranças do Merica e do
Obina e quase nunca, do "Caramujo" (o gol, em impedimento, do título
de 2014) e do Gabriel (jogo já citado).
Meu Flamengo de todos os tempos: Júlio César (Bruno);
Leandro (maior LD da história), Domingos Da Guia, Aldair (Mozer) e
Júnior; Fausto (A Maravilha Negra), Zizinho e Zico; Dida (pra ter vaga, jogaria
como o Tita), Leônidas da Silva (O Diamante Negro) e Romário (204
gols pelo Flamengo); assim, apenas três ou quatro caucasianos e oito ou sete
“crioulos" ou pardos.
Creia, Sr. PresidenTe Eduardo Bandeira de Melo, EBM, quero o seu
sucesso profissional como representante maior do Clube de Regatas do Flamengo;
mas, ouça os seus torcedores, inclusos, os analistas; que, aparentemente, na
sua visão, estão contra você, o que não ocorre; pois, o pensamento é uníssono,
só queremos o melhor para a nossa instituição; nada, nem ninguém é maior.
“Isso Aqui é Flamengo!”
SRN,
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